sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O VALOR DOS PAIS



Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa. Passou na primeira entrevista e o diretor fez a última. O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou: 
"Tiveste alguma bolsa na escola?"
O jovem respondeu: "nenhuma".
O diretor perguntou: "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades ?

O jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou: "Onde trabalha a sua mãe?" 

O jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou: "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" 

O jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."
O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a possibilidade de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu, feliz, à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho. O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água. Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro. Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe. Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo. Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou: 
"Diz-me, o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?"
O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu: "Por favor, diz-me o que sentiu."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

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CONCLUSÕES:Uma criança muito protegida, que tem habitualmente tudo o que quer, sempre se colocará em primeiro lugar, vai se posicionar como o centro das atenções. Vai ignorar os esforços das outras pessoas e também dos seus pais e, quando começar a trabalhar, vai achar que todas as pessoas devem ouvi-lo. Se por ventura se tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus subordinados e sempre culpará os outros pelos insucessos. Este tipo de pessoa (protegida), pode até ser boa academicamente, pode ser bem sucedida por um determinado tempo, mas não sentirá a sensação de objetivo atingido. Estará continuamente insatisfeito. 

Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Podemos deixar nossos filhos viverem numa grande casa, com boas refeições, aprendendo piano e vendo televisão numa grande TV em plasma. Mas quando cortar a grama, por favor, deixe-os participar deste trabalho. Depois da refeição, deixe-os lavar o seus pratos juntamente com os seus irmãos e irmãs. Faça-os guardarem seus brinquedos e arrumarem sua própria cama. Isto, deve ser feito mesmo que se tenha dinheiro para contratar uma empregada, porque. amar é ensinar como as coisas devem ser. Eles precisam entender que não interessa o quão ricos os seus pais sejam, pois um dia eles (pais) irão envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. Agir desta forma, nada mais é do que proporcionar aos filhos o aprendizado sobre esforço, experiência, habilidades e dificuldades que a vida pode a qualquer momento nos oferecer. É Preciso que nossos filhos descubram.... 
O valor dos pais 

Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li.. 
Leitura obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.
Demais!!!