Graça e Paz do Senhor Jesus!
“E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”
Lucas 2:7
Deus entrou no mundo em forma de uma criança.
Não obstante, se alguém aparecesse por acaso na periferia de Belém naquela manhã, que cena peculiar contemplaria.
A estrebaria tem um fedor como todas as estrebarias têm. O chão é duro, o feno é escasso. Teias de aranha se prendem pelo teto, e um rato passa correndo pelo chão sujo.
Não poderia existir um lugar mais modesto para o nascimento de um filho.
Sentado ao lado da jovem mãe, está o pai cansado. Se alguém está cochilando, esse alguém é ele. Ele não consegue se lembrar da última vez em que se sentou. E agora que a agitação tinha acalmado um pouco, agora que Maria e o bebê estavam acomodados, ele se apóia contra a parede do estábulo e sente os olhos ficarem pesados.
Maria está de olhos abertos. Meu Deus, como ela parece jovem! Sua cabeça descansa no couro macio da sela de José. A dor diminuiu como por milagre. Ela examina o rosto do bebê. Seu filho. Seu Senhor. Sua Majestade. Neste momento da história, o ser humano que melhor entende quem Deus é, e o que está fazendo, é uma adolescente em uma estrebaria mal-cheirosa. Ela não consegue tirar os olhos do menino. Maria sabe que está segurando Deus. Lembra-se das palavras do anjo: “O seu Reino não terá fim” (Lucas 1:33).
Ele parece com tudo, menos com um rei. Seu rosto está enrugado e vermelho. Seu bem-estar depende totalmente de Maria.
A majestade em meio ao mundano. Maria toca o rosto do menino-Deus. Como era longa a sua jornada!
(Livro do Max Lucado: Deus chegou mais perto)
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